sábado, 6 de novembro de 2010


Mundus scaena, vita transitus; venisti, vidisti, abiisti. [Apostólio 14.26]

O mundo é um teatro, a vida é uma passagem por ele: vieste, viste, partiste.
















Amor, ut lacrima, ab oculo oritur, in pectus cadit.
  • o amor, como a lágrima, nasce nos olhos e corre para o coração.


Publilio Siro

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Soul Asylum - Raunaway Train

Call you up in the middle of the night
Like a firefly without a light
You were there like a slow torch burning
I was a key that could use a little turning

So tired that I couldn't even sleep
So many secrets I couldn't keep
Promised myself I wouldn't weep
One more promise I couldn't keep

It seems no one can help me now
I'm in too deep
There's no way out
This time I have really led myself astray

Runaway train never going back
Wrong way on a one way track
Seems like I should be getting somewhere
Somehow I'm neither here no there

Can you help me remember how to smile
Make it somehow all seem worthwhile
How on earth did I get so jaded
Life's mystery seems so faded

I can go where no one else can go
I know what no one else knows
Here I am just drownin' in the rain
With a ticket for a runaway train

Everything is cut and dry
Day and night, earth and sky
Somehow I just don't believe it



Bought a ticket for a runaway train
Like a madman laughin' at the rain
Little out of touch, little insane
Just easier than dealing with the pain

Runaway train never comin' back
Runaway train tearin' up the track
Runaway train burnin' in my veins
Runaway but it always seems the same

Soul Asylum - Runaway Train

Euferérides....




Tão perto do mar, mas tão longe do prazer que este nos pode proporcionar.

Há momentos em que resistir a um impulso tão delicioso é quase impossível e não custa nada voltar a molhar os pés... mesmo que a água esteja fresquinha e o calendário nos diga que é Novembro... até porque não estamos interessados em ouvir...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Olhar perdido no horizonte...


De tempos em tempos, os nossos olhares perdem-se no horizonte... perdem-se em pensamentos e dúvidas acerca do que nos espera. Mas também se perdem na beleza que prende o olhar e na esperança que ao longe nos acena...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O tempo das palavras...

Passou-se mais de um ano desde que aqui escrevi pela última vez... e tanta tinta já correu que não saberia por onde começar...


Nada se escreve por acaso, não se inscreve no tempo sem um motivo. Deixei de escrever porque me faltaram as palavras e quiça o tempo para me inspirar... mas uma chamada de atenção no tempo certo acordou-me da minha letargia...


Para tal inspirei-me no mais intrigante "documento" alguma vez escrito: a pedra de roseta. Um simples bloco de granito preto que inscreve um decreto-lei do corpo sacerdotal do Egipto em três línguas distintas: Hieróglifos, Demódico egipcio e Grego clássico. (Como é natural, e considerando que esta pedra foi encontrada no tempo de Napoleão Bonaparte, só o grego foi entendido e foram precisos anos para se perceber que era apenas uma a mensagem a da pedra e que as diferentes línguas tinham como objectivo transmitir uma mensagem a vários povos...)


Assim coloca-se a questão: qual a verdadeira importância deste decreto? Porque a necessidade de transmiti-lo em várias línguas? Talvez a verdade resida no mais simples e mais abstracto de todos os conceitos: tempo. Ou simplesmente na vaidade humana que nos impele a deixar para trás um pouco de nós, a escrever para que alguém leia posteriormente....


Esta pedra é um exemplo dessa "vaidade humana", mas também um marco de engenho do passado e do presente, porque nada se escreve por acaso, nem se pretende que desapareça sem nunca ter sido lido.



sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Alea iacta sunt



Alea iacta sunt


Agora que os dados já estão lançados e a fortuna se agita no horizonte, é tempo de rodar a chave, abrir as portas e receber de braços abertos os dias que se avizinham...


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Mar...



Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós.
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momento há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.

Sophia de Mello Breyner Andersen

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Lady in Red





Igualmente icónica e contagiante é a Lady in Red, de Chris de Burgh. Não tão conhecida, certamente, visto não ter um filme a si associada, mas igualmente poderosa e contagiante.





I've never seen you looking so lovely as you did tonight
I've never seen you shine so bright
I've never seen so many men ask you if you wanted to dance
They're looking for a little romance, given half a chance
I have never seen that dress you're wearing
Or the highlights in your head that catch your eyes I have been blind
The lady in red is dancing with me cheek to cheek
There's nobody here, it's just you and me, It's where I wanna be
But I hardly know this beauty by my side
I'll never forget, the way you look tonight

I've never seen you looking so gorgeous as you did tonight
I've never seen you shine so bright you were amazing
I've never seen so many people want to be there by your side
And when you turned to me and smiled, It took my breath away
I have never had such a feeling
Such a feeling of complete and utter love, as I do tonight

The way you look tonight
I never will forget, the way you look tonight
The lady in red
The lady in red
The lady in red
My lady in red (I love you.)



Chris de Burgh
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